Bom Negócio DF – entenda o melhor caminho para empreender na capital do país

Quer empreender e abrir um negócio (ou procura algum para comprar) na região Centro-Oeste do Brasil, mas ainda não escolheu a localização?
É bem possível que o Distrito Federal já tenha passado pela sua cabeça, né?
Principalmente Brasília, a capital do país. O centro político do Brasil é também um polo econômico em constante expansão.
Acompanhe neste texto algumas dicas para empreender e ter um Bom Negocio DF.
Brasília, nossa capital federal, é uma cidade de destaque em qualidade de vida, em organização e em pluralidade.
Inaugurada como capital do Brasil em 1960, Brasília é uma cidade planejada e surpreende com sua arquitetura moderna, em grande parte concebida por Oscar Niemeyer.
Construída em forma de avião, a cidade tem como sua “fuselagem” o Eixo Monumental (2 avenidas amplas flanqueadas por um enorme parque).
No “cockpit” do avião encontra-se a Praça dos Três Poderes, que tem esse nome por causa das 3 agências do governo que a rodeiam.
Brasília tem uma população estimada em 3.055.149 pessoas, com renda média até três vezes maior que a nacional, o que evidencia um grande potencial de desenvolvimento.
Com apenas 60 anos, sendo uma cidade extremamente nova e sendo sede do Poder Federal, Brasília apresenta uma população multicultural e recebe todos os anos gente de todo o país.
Com tanta gente diferente, há espaço para todos os gostos. E há espaço para todos os tipos de investimento.
A capital foi tombada como um Patrimônio Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) em 1987.
Sendo considerada Patrimônio da Humanidade, a grande prioridade da capital é incentivar o desenvolvimento de indústrias não poluentes, investindo bastante na área de tecnologia, por exemplo.
Mas inúmeras outras áreas do mercado são bastante exploradas no Distrito Federal também, como explicaremos durante este artigo.
Panorama econômico atual
É interessante destacar, antes da contextualização histórica, que levantamentos recentes mostram que a crise econômica motivada pela pandemia do coronavírus obviamente reduziu renda e levou pessoas ao desemprego, mas também fez surgir inúmeras oportunidades.
No Distrito Federal, por exemplo, foram abertas mais empresas do que fechadas neste período. A maior quantidade das novas empresas são pequenos negócios.
O Sebrae-DF aponta que de março, quando o DF registrou o primeiro caso de Covid-19, até julho, surgiram 23.796 novas empresas.
No acumulado do primeiro semestre, contando de janeiro a julho, foram abertos 34.458 negócios e fechados 17.663.
As áreas da economia que mais abriram vagas de trabalho durante os últimos meses no DF foram os setores do comércio, de serviços e da construção civil.
Com essa contextualização é possível entender que o DF está bem no âmbito econômico e apresenta pontos positivos para receber vários tipos de empreendimento.
Mas para saber no que investir/como investir, entenda um pouco das características da região.
Entendendo o DF

Inaugurada no dia 21 de abril de 1960 pelo então presidente brasileiro, Juscelino Kubitschek, Brasília foi construída em 41 meses, já começando seus primeiros anos de existência com inúmeros prédios, rodovias, implantação de serviço de água e esgoto, além de um lago artificial da cidade, o Lago Paranoá.
Segundo o IBGE, Brasília está entre os quatro municípios mais populosos do país, ao lado de São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador.
Diferente de outras unidades federativas do Brasil, o DF é dividido em 33 regiões administrativas, não em municípios.
O Distrito Federal é formado pelo Plano Piloto, que engloba: asas sul e norte. Existem ainda as regiões centrais que formam a cidade: lago sul, lago norte, setor sudoeste, octogonal, cruzeiro velho e cruzeiro novo.
Os órgãos do governo federal, embaixadas, prédios públicos e residências oficiais estão localizados no Plano Piloto em sua grande maioria.
A cidade é dividida em áreas para facilitar a concentração de empresas de um mesmo segmento, tais como: Setor Bancário, Setor Comercial, Setor Hospitalar, Setor de Diversões, Setor de Autarquias, Setor de Clubes, Setor de Embaixadas, áreas residenciais, comerciais locais, dentre outras.
Afastadas das áreas centrais ficam as demais regiões administrativas (que antigamente eram chamadas de “cidades satélites”).
Essas cidades, de pequeno e médio porte, ficam entre 6 e 25 km do Plano Piloto.
São elas: Gama, Taguatinga, Brazlândia, Sobradinho, Planaltina, Paranoá, Núcleo Bandeirante, Ceilândia, Guará, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Recanto das Emas, Riacho Fundo I e II, Candangolândia, Águas Claras, Vicente Pires, Park Way, Cruzeiro, Fercal, Itapoã e Varjão.
No ano de sua inauguração, Brasília já contava com dois mil estabelecimentos comerciais na cidade.
É uma cidade pensada, desde o começo, para o desenvolvimento.
Bom Negócio DF: Organize-se
Ao abrir um negócio, é essencial ter um plano de negócios para estabelecer caminhos que te levarão à lucratividade.
É importante estar atento à situação financeira da área onde você vai investir, os principais concorrentes, as caraterísticas do mercado, etc.
Para se ter um panorama, os setores que mais cresceram no DF desde o início do isolamento social foram: promoção de vendas, varejista de vestuário e acessórios, fornecimentos de alimentos para consumo domiciliar, restaurantes e similares e cabeleireiro, manicure e pedicure.
O levantamento mais recente da Jucis-DF (Junta Comercial, Industrial e Serviços do Distrito Federal) mostrou que no primeiro semestre o Plano Piloto foi a cidade que mais recebeu novas empresas. Em seguida, estão as seguintes regiões administrativas: Ceilândia, Taguatinga, Samambaia e Guará.
Bom Negócio DF – PIB e Áreas de destaque
PIB
Os moradores de Brasília tendem a ter uma situação financeira boa! Em 2018, por exemplo, o salário médio mensal em Brasília chegou a ser de 5,5 salários mínimos, o mais alto do país.
A economia da cidade ocupa atualmente o posto de terceiro maior Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, um montante em torno de R$ 244,6 bilhões, sendo superado apenas pelo PIB de São Paulo e do Rio de Janeiro.
No DF, o setor terciário se responsabiliza pela geração de boa parte das riquezas da região, superando os setores secundário e primário largamente.
A Codeplan (Companhia de Planejamento do Distrito Federal), em parceria com o IBGE afirma que 93% do Produto Interno Bruto do DF é preenchido com o setor de serviços.
Esse dado reflete no PIB per capita da região, que é o mais alto do Brasil.
A economia do DF é bastante beneficiada pela alta renda do funcionalismo público, que representa 55% da massa salarial da capital federal.
Até agora já foi comprovado que o histórico e os números atuais do DF são promissores, apontando expansão da economia local.
Vamos agora entender as áreas mais promissoras para investimento.
Principais áreas da economia
As principais atividades econômicas desenvolvidas em Brasília são: o comércio, os serviços, a Administração Pública, a agricultura e a indústria.
Atualmente, Brasília é também referência em economia criativa, com destaque para novas mídias, televisão, games, música, teatro, dança e moda.
Já são mais de 22 mil pessoas na economia criativa no Distrito Federal, o que significa 1,5% da fatia do mercado local.
Outro grande setor de destaque e mercado promissor é a área do turismo.
Desde os anos 80 Brasília é um destino bastante procurado por turistas nacionais e até mesmo internacionais, por se tratar do centro político do país e estar estruturada com diversas ações de lazer e cultura.
Mas há também o turismo de negócios, que reúne empresários e políticos para tratar de suas obrigações na região.
Pelo Ministério do Turismo, Brasília está agrupada na categoria “A”, que aponta destinos com grande fluxo turístico e maior número de empregos e estabelecimentos no setor de hospedagem.
No setor primário, os principais produtos agrícolas produzidos em Brasília são o milho, café, hortaliças e grãos, morango, entre outros.
Existem ainda mais de 100 mil cabeças de bubalinos e gado, além da exportação de produtos feitos a partir de madeira.
Sugestões para um Bom Negócio DF

Como a gama de mercado é muito grande, pense primeiramente em sua afinidade com o empreendimento.
Quando se abre (ou compra) um negócio, o dono geralmente acaba desempenhando múltiplas funções e, para que o trabalho seja eficiente, fica aqui a sugestão de se trabalhar com o que você gosta.
Como em todas as situações de compra e venda de empresas, faça primeiramente um bom estudo e plano de negócios.
Aqui neste texto te demos detalhadamente as principais dicas para abrir um Bom Negócio.
Áreas com grande abertura em Brasília que merecem destaque são:
- Shopping Center – De acordo com a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), os brasilienses gastam em média 24% do orçamento familiar em centros comerciais, valor acima da média nacional. A alta renda do brasiliense é uma das justificativas para esse destaque e, sendo assim, é interessante investir em algum empreendimento nos 17 shoppings espalhados pelo DF, 12 somente no Plano Piloto.
- Veículos – Existe no DF a Cidade do Automóvel, centro comercial localizado no Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA), que concentra grande parte das concessionárias e revendedoras. É o maior centro de revenda de veículos da América Latina.
- Supermercados – O brasiliense é o que mais gasta em supermercados no Brasil.
- Mercado de luxo – Brasília é uma localização promissora para o mercado de luxo do fora do eixo Rio-São Paulo. Com muitos consumidores de alto padrão, grandes franquias de marcas famosas podem dar certo na capital federal.
É possível citar ainda como segmentos promissores para um Bom Negócio DF: startups de tecnologia, coworking e opções para a vida noturna (bares, boates).
Localização de um Bom Negócio DF
Como já citado anteriormente, o DF tem uma organização de cidades diferente do habitual e o plano piloto é dividido em áreas específicas, concentrando diversos negócios do mesmo segmento em uma mesma localidade.
É importante pensar bem no segmento e também em inovações, para se destacar diante da concorrência.
No DF, muitos trabalhadores se deslocam das regiões administrativas para trabalhar em Brasília e existe uma diferença considerável entre o salário médio dos moradores do Plano Piloto e do entorno, que costuma ser muito mais baixo.
Sendo assim, os investimentos variam de acordo com as regiões. RA’s como Brazlândia e Paranoá apresentam destaque nas atividades agropecuárias.
Além de Brasília, as quatro maiores RAs em volume de emprego formal e massa salarial são as RAs do SIA, Taguatinga, Guará, Ceilândia e Águas Claras.
O crescimento horizontal do DF fomenta a geração de negócios relacionados ao fornecimento de serviços de caráter mercantil ou de consumo final, como comércio, serviços de alimentação (bares, restaurantes, padarias), construção civil e serviços de oficinas, reparação de veículos etc.
Entendendo a variedade de possibilidades do DF, agora é hora de pesquisar a fundo a região que mais te interessar, planejar e avaliar os custos de abrir seu negócio nesta região, comprovadamente promissora.
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